terça-feira, 27 de outubro de 2009

Casando II (ou por que as pessoas se casam?)

14/10/2009
E quando você menos espera uma dúvida vem e coloca em xeque e instiga seus pensamentos. Durante o casamento da Camila, o do post anterior, uma dúvida me veio à mente: será que as pessoas casam simplesmente por não terem coragem de olhar para seus relacionamentos e questionarem se ainda são produtivos? Se realmente estão na etapa de casar, mesmo com anos de namoro?

Não sei, não mesmo. No caso da Camila com certeza não. Ela e o Paulinho já namoravam há pelo menos quatro anos e moravam juntos há uns dois e meio, foi só para oficializar mesmo, fazer a festa pra família, já estavam casados. Amigado com fé casado é. No caso dela não, mas e nos outros? E nos casos onde a família da noiva é tradicional, ela não pode morar com o namorado antes de casar e vai ter que descobrir como é acordar ao lado dele durante uma semana inteira já na prática?

Os casais heterossexuais devem satisfação à sociedade, estão dentro dela e seus relacionamentos são guiados por ideais milenares de fidelidade, amor eterno e família. Uma noiva poderia fazer o questionamento antes de casar e adiar a data? Poderia, mas fico imaginando como seria para ela dar a notícia para a família, dizer que talvez não esteja pronta para casar, que prefere pensar mais.

O vestido já está sendo feito há meses, as madrinhas já trocam e-mails falando de seus vestidos para não chegar uma igual à outra, os pais já começaram a pagar a festa, a lua-de-mel já com passagens compradas e por aí vai. Como se adiar tudo isso em nome de uma certeza que vai te guiar, supostamente, para a vida toda fosse um grande trabalho.

E tem ainda aquele desejo feminino de casar na igreja, de branco, com marcha nupcial, docinhos tipo bem-casado (comi toneladas no casamento da Camila), fotos, pajem, daminhas e quilômetros de véu. Tudo isso deixa a mulher meio perturbada mesmo, acho que dias antes do casamento elas estão estressadas também pelos motivos que dizem, mas acho que muito mais por não terem feito o questionamento. Acabam se casando por comodismo, hábito, costume, e muita pressão, claro.

Eu comentei minha dúvida com uma amiga e ela fez cara de quem também se inquietou. Será realmente que o casamento (não para todos, repito) é o próximo passo depois de anos de namoro? Será que se a noiva ou o noivo olharem para trás e se questionarem se o casamento é o passo seguinte mesmo haveria tantos casamentos?



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Escrito por Hélio Filho às 18h37 (3) Vários Comentários

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Casando – Parte I13/10/2009
Fui padrinho de mais um casamento neste ano. Sábado cheguei em Londrina (PR) feliz por participar de mais uma dessas cerimônias na igreja. Somando batizados e casamentos, eu acho que é a quinta vez que vou à missa neste ano em ocasiões especiais. Já estou virando expert em ser padrinho. Ta precisando de um? Pode me chamar que eu arrumo a malinha e me jogo para onde for já com a vela do batismo na mão ou o terno do casório no corpo.

É engraçado porque eu acho que serei padrinho de mais uns seis casamentos da minha turma de faculdade, um grupo de uns 10 amigos que se amam. Eu, o Gui e mais oito meninas, todas minhas discípulas na arte de como não se tornar uma mulher frustrada, mal-comida. Em junho foi a Marê que casou com o Stéfano. No sábado foi a Camila, que casou com o Paulinho. Aí já tem um agendado para novembro de 2010, quando a Marina e o Luís vão se casar depois de uns oito anos de namoro.

Mas eu queria falar mesmo do casamento da Camila, o último. Além de todas aquelas coisas que todo casamento tem, algumas merecem ser destacadas. Primeiro que eu era o único homem na igreja e na festa que não usava camisa lisa com gravata listrada, mas sim camisa listrada com gravata lisa. Aí todo mundo confirmou a diferença entre os padrinhos e convidados. A cerimônia foi linda, eu chorei horrores e meu emocional ficou arrasado. Minha cabeça não parava de lembrar dos momentos bons que passamos juntos durante esses seis anos que nos conhecemos (se eu não fosse gay essa frase seria motivo de divórcio). Chorei sim, chorei mesmo.

Mas a coisa pegou mesmo na festa. Essas oito meninas têm uma coreografia especial da música “Can’t take my eyes of you” onde elas fazem uma fila e meio que dançam ao estilo cancan, o que sempre era feito em todas as nossas festas. E não foi diferente no casamento. A noiva (ainda não muito bêbada) pegou o microfone, subiu no palco e começou a chamar “todas as meninas da minha sala de faculdade, minhas amigas lindas que eu amo. Só as meninas aqui no palco. Vem Maria Fernanda, Vivi, Berta, você também, Hélio, Marina, Priscila...”. Sim, acabei entrando no rolo e dançando a coreografia, com direito a registro em vídeo e fotografias.

Como se não bastasse, minha amiga que me ama muito fez questão de me chamar de novo ao palco, sempre gritando no microfone na frente de todo mundo, porque “tá tocando Shakira, eu sempre lembro de você”. E lá fui eu dançar “Estoy aqui” (sim, Estoy aqui) sem beber nada, sem nada de tóxico no sangue, na cara limpa, à base de amor por ela. Não teria feito nenhuma das duas coisas se não fosse por ela, se não fosse em um momento tão especial para ela. Nessas horas nossa vergonha some e tudo o que você quer é ver sua amiga sorrindo no dia mais especial da vida feminina dela.

Ok, nesta altura da festa meu outing estava mais do que completo. Apertei o botão do foda-se e fui curtir a festa com meus amigos. Mas sempre tem alguém que não segura a onda. Um homem casado, pai de filhos, cabelos grisalhos e muita bebida na cabeça começou a me cercar, fazia quibinho (que era um quibão) olhando pra mim, ficava passando e esbarrando, encarando sem parar e até me seguindo no banheiro sem sucesso. Achei um absurdo ele, que era parente do noivo, ficar querendo dar vazão aos seus desejos bem naquela hora. A mulher dele estava do lado dele, o irmão idem, toda a família. Que vergonha, que absurdo.

Não há nada mais patético para ser visto do que o espetáculo de quem é enrustido dá quando bebe um pouco mais. Lamentável e com certeza broxante. Não, comigo não. Fugi a noite toda (e espalhei pra festa toda o que tava rolando, claro). Mas livre dele, eis que surge um primo que é meio primo (esses rolos de família) da noiva puxando papo. Questionando, querendo saber, querendo conversar, querendo... Fugi de novo, não ia rolar fazer a puta da esquina e catar o bofe no banheirão em pleno casamento. Respeito os outros para ser respeitado (todo mundo deveria fazer o mesmo, né?).

Aí depois de escapar de dois viados, gays, bichas, mariconas – e uso os apelidos para confirmar o que eles eram, homossexuais como eu, mesmo querendo esconder – eu tive uma surpresa maravilhosa: ganhei um beijo de um menino, mas menino mesmo, de três anos. Ele estava brincando com as bolhas de sabão que eu estava fazendo, se divertindo pencas. Aí minha amiga que estava de um lado meu pediu um beijo, ele deu, a outra, que estava do meu outro lado, também pediu e ele deu. Aí quando eu menos espero, a mãe dele virou e disse: “agora dá um beijinho nele (eu) também, meu filho”. E o menino veio com sua doçura de criança e me deu aqueles beijinhos fofos de criança na bochecha.

Primeiro fiquei paralisado com a atitude da mãe dele. Uma mãe de verdade, que desde cedo ensina ao filho que ele deve tratar todo mundo com carinho e que beijar o rosto de um gay não transforma ninguém em gay, bissexual. Foi uma das atitudes mais nobres que eu vi na minha vida, de verdade. Fiquei bem emocionado, lisonjeado, me senti valorizado, humano. Aí continuei pensando e achei irônico o menininho me dar um beijo sem preocupações enquanto os dois adultos me desejavam, mas tinham que se segurar por medo.

Engraçado é que é bem provável que esse menino cresça aquele tipo lindo de heterossexual que protege gays, beija no rosto, abraça e pede conselhos, coisas de amigo, tipo um Rodolfo, um Thiago na minha vida. Já com os adultos, ah, esses são caso perdido mesmo. O casado vai continuar imaginando uns pêlos no peito da mulher dele e o solteiro vai continuar jogando sua cantada barata fora para descobrir se “algum cara discreto, boa pinta, tranquilão e fora do meio que queira um lance com outro brother” o deseja. O menininho vai casar porque quer, com quem quer, como a Camila, não como o parente do noivo, por pressão. Ponto para a felicidade de quem?



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Escrito por Hélio Filho às 18h23 (4) Vários Comentários

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Çéquíssú 06/10/2009
Vamos falar de sexo, sim, esse ê xis ó. Vamos falar sobre quem acha que não precisa fazer nada na cama, só ser bonito e ter um bom você sabe o quê. Estava há pouco aqui no corredor do Mix conversando com um amigo de identidade não-revelada e ele reclamou que foi fazer um bofe e o bofe não fazia nada. Nadinha. Aí ele me disse que levantou e colocou a roupa, foi embora e deu o recado, disse que o cara precisava melhorar muito ainda.

É engraçado porque eu já tive essa experiência, e foi péssima. O cara era inteligente, educado, bonito e tudo mais, mas era pior do que um homem machista transando, não interagia, não pegava, não você sabe o quê. Assim não dá, assim não pode. A sensação que dá é de nadar, nadar, na DAR e morrer na praia porque quando o mais gostoso é para acontecer, aquela coisa de pega no outro, outro pegar em você, você em você, o outro nele mesmo e assim vai, quando a coisa ia esquentar já tinha acabado.

Eu, e acredito que meu amigo da conversa e todas as bichas que passaram por isso, ficava com aquela sensação de quando você é criança e vai ao parque, aí compra uma pintosa bexiga com gás Hélio (não eu, o gás nobre, aquele que faz balões voarem) e basta um momento sem seu comando para ela subir aos céus, sem sentar à direita de Deus pai, todo-poderoso, claro. Mas vai, aí você fica lá de baixo olhando a bexiga subir, subir, subir e ir embora para bem longe da sua mão.

Sua diversão vai embora e aí só te sobra aquela cara de coroinha que cometeu flatulência na igreja em frente ao padre. Mas a culpa não é sua, minha ou do meu amigo, a culpa é de quem ou é muito egoísta/cêntrico ou não sabe mesmo fazer um bom lerê. Não me considero o François Sagat, mas no básico me garanto, sei que a outra pessoa tem também que sentir prazer, e é melhor ainda se ela sente esse prazer comigo, olhando na minha cara (e dizendo palavras impublicáveis, adoro!).

No caso das egoístas/cêntricas o problema é lá para a terapeuta. Trabalha essa síndrome de filho único que passa. Mas com quem não sabe é diferente, vale tentar dar uma ensinadinha, mostrar caminhos pelos quais a outra pessoa pode descobrir prazer te dando prazer também. É uma via de mão dupla essencial. Particularmente sinto muito tesão vendo o prazer do outro proporcionado por mim, me sinto capaz de fazer isso, ali a minha frente está a prova de que eu sou capaz não só de bater uma no banheiro, mas usar meus conhecimentos sexuais para fazer um outro, pelo qual eu passo para construir meu autoconhecimento, gozar, gostar e pedir mais.

Embasando-me mais uma vez apenas no meu limitado conhecimento para dizer algo, acredito que isso acontece muito com os caras que são somente ativos. Todo mundo sabe que pelo menos a maioria deles acha que domina simplesmente por ser mais másculo, ser só ativo, acredita que é o macho da relação. Ah, purfa, né? E se é bem dotado a coisa piora, acha que é só sentar e ver estrelas às custas de astronautas dedicados em suas habilidades manuais e orais.

Definitivamente não. Relação para mim que tem um macho é selvagem, sou homem, macho é o bicho, o que não é a fêmea. E essa coisa de achar que subjuga simplesmente por penetrar é um preconceito tão bobo e antigo quanto dizer que gays são só passivos, quem é ativo não. Bobagem, coisa de gente que realmente não aprendeu ainda que o sexo, mesmo quando é uma supermegaultrarapidinha, precisa de duas pessoas para ser feito, senão fica esfregação, masturbação vazia e sem sentido.

Bom mesmo é se proteger sempre e se jogar nesse delicioso abismo que é o sexo, fazer sexo. Tem que se entregar, dar e receber - e não só você sabe o quê. Acredito cada vez mais que as pessoas mal comidas são o câncer da sociedade, freudianamente falando, são reprimidas e, logo, histéricas. E o “mal comidas” nesse caso fala sobre as pessoas que comem, acho bom chamar de mal alimentadas então! Tá com fome? Como diz minha avó: vai na rua, mata um homem e come.



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Escrito por Hélio Filho às 18h30 (6) Vários Comentários

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Volta30/09/2009
Estava de férias, voltei hoje, colocando as coisas em ordem de novo.



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Escrito por Hélio Filho às 17h32 (1) Apenas 1 comentário

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Tic11/09/2009
Hare babado fortíssimo. Hoje acaba “Caminho das Índias”, que eu adoro como toda boa novela. Infelizmente perdi as surras da Ivone (Yvone?), a volta do Raul e a revelação da Maya sobre o filho dalit. Pois é, acompanhei a novela quase toda e nos momentos mais legais eu perdi, mas ok. O capítulo de ontem durou quase duas horas e eu, claro, não perdi um segundo. Hoje então... O meu consolo, não aquele das lojas de luzes coloridas piscando (não tenho esse), é que na segunda-feira começa “Viver a vida”, do Manoel Carlos, que é um dos meus autores de novela preferidos.

Deve ser porque gosto da simplicidade e as novelas dele são super detalhistas, cotidianas, comuns sem serem vulgares. É claro que vai ter um Dr. Moretti que atende o Leblon todo, uma Helena que sofre e ama e que no fim será feliz, muita gente rica, culta e bonita, a Lília Cabral como mulher problemática, o José Mayer como garanhão e músicas do Vinicius de Moraes e Tom Jobim.

Aí a gente que mora aqui em São Paulo vai ser obrigado a chegar em casa depois de ter tomado nossa chuva diária, depois de ter enfrentado nosso trânsito diário, depois de ter sofrido nossos empurrões diários no metrô e tudo mais do cotidiano paulistano e ainda ver os cariocas se esbaldando no Leblon/ Ipanema ao som de bossa nova. O morro Dois Irmãos no cenário ensolarado enquanto você pensa na terça-feira paulistana, na saída do feriado, na...

Mas isso é novela, uma fuga da realidade, 60 minutos de fantasia da realidade. Depois que passei um ano todo da faculdade estudando todos os aspectos das telenovelas com minha professora metade brasileira, metade colombiana suspeita de ser das Farc, eu nunca mais vi novela do mesmo jeito. Na foto abaixo, como seria o fim de “Caminho das Índias” se o mundo fosse menos preconceituoso. Tic?





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Escrito por Hélio Filho às 12h05 (2) Vários Comentários

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I will survive08/09/2009
Eu simplesmente acho o cúmulo quando em uma festa heterossexual toca “I will survive” e todo mundo olha para a bicha do recinto. É só começar a tocar as primeiras notas na caixa de som que aquela sua amiga louca atravessa a pista gritando “a sua música, beee” e apontando para a sua cara. Um outing total. E o pior é que as pessoas acham que só porque você é gay é obrigado a dançar “I will survive”, dublar, fazer a Maria Louca, rir, gritar, dar bafão. Eu não vou sobreviver a isso, não mesmo.

Isso é comum e eu acho que deva ser mais uma tentativa dos heterossexuais em deixar os gays que eles gostam à vontade, uma maneira de dizer que está tudo bem. É como aquele namorado da sua amiga que te faz perguntas como forma de conversar com você, mas fica horrorizado com as respostas. Como eu sempre digo, só faça uma pergunta se você está preparado para a resposta.

Mas não precisa, não precisa mesmo tratar o gay, a lésbica, a travesti, a trans - e mais toda uma infinidade de gente do arco-íris que se define por si próprio - para dizer que é friendly. Ser friendly é simplesmente não ser nada, não ter tratamento especial, pudores especiais e olhares policiados. Ser friendly é ser normal, falar sem tom cuidadoso e não precisar se desculpar se chamou alguém de viado na sua frente porque você sabe que não é pejorativo.

Ser friendly é chamar a amiga bicha quando toca qualquer música fervida, não só “I will survive”, Madonna, Lady Gaga ou Britney. Prefiro quando toca Raul!

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Escrito por Hélio Filho às 17h08 (2) Vários Comentários

3 comentários:

Anônimo disse...

Oi meu amor... finalmente resolvi comentar seu blog. Acho que só porque tenho um em que não escrevo (rsss) esqueço de comentar nos outros.
Li seu post sobre o casório da Abelha e ri, achei lindo, me emocionei, enfim... mas o que mais me tocou foi a última coisa da qual vc falou: sobre o por que as pessoas se casam.
Pensei muito, muito mesmo nisso nos últimos meses. Pensei, repensei... pra refletir se no meu caso tbm não acabou sendo uma conveniência. Talvez por outros motivos, que eu mesma tenha criado. Tive dúvidas, medos... e ainda os tenho. Acho que é normal. Mas o que mais me preocupa é o fato de que nunca, em nenhum momento, posso esquecer o motivo dessa decisão, do casamento. É a vontade de fazer parte da história de alguém que seja muito, mas muito importante pra vc, essencial. É querer ficar velho junto com essa pessoa pq vc realmente quer isso pra sua vida. É ser metade dela e ela ser sua inteira... o importante é isso. E não a festa, feita para pessoas que vc não quer que estejam lá; nem o vestido que não combina com seu estilo; ou o incômodo constante de uma cerimônia que pode arruinar a sua vida (se vc estiver realizando só pq os outros querem, ou pq as coisas foram se encaminhando para isso). Essa contenda que vc levantou sempre vem a calhar pra nos faze pensar... mais e mais. AMO vc!!!

Anônimo disse...

Tudo sobre sexo, não se preocupe, é um blog com finalidades 100% contrutivas, sexo saudável é lá mesmo. Perguntas, dúvidas, questionamentos, críticas, ainda bem que existe o post anônimo, aproveite. Dê uma conferida, o blog está bem legal, vocÊ vai gostar. Afinal de contas quem não gosta de saber e falar sobre sexo?
www.sexwm.blogspot.com

Camila disse...

Genteee, qse um ano atrasada eu li seu post sobre o meu casamentoo...rs. Não consegui comentar no próprio post nem ler os comentários...então to comentando aqui mesmo, como a Marina.

Bom, o tempo passa rápido neh...voando...jah faz qse um ano que me tornei a Sra Buzo e só semana passada que fui buscar o DVD p assistir...

Acho que por medo do que estava por vir...hahahha. Vc economizou mto no grau da minha bebedeira, qdo disse um pouco bêbada...eu tava MEGA LOKA, kkkkkkkkkkkk. Mas assistindo a filmagem eu vi que estava menos mal do que imaginava ou cortaram do DVD as piores partes...mas mesmo assim pagamos mto micoo...rs ainda bem q estávamos em família...

Mas quero dizer que foi um imenso orgulho ter vc como meu padrinho, que meu casamento não teria sentido se vcs todos não estivessem lá para abençoar a minha união.
Babados tiveram aos montes né, mas não poderia ser diferente se não não seria o MEU casamento.

Eu tinha escrito 5674 linhas sobre por que as pessoas se casam...apaguei td pq cheguei à conclusão que não tenho a menor ideia de pq as outras pessoas casam. Mas sei o pq a pessoa aqui casou.

Casei pq o Paulinho é a única pessoa que despertou alguns sentimentos em mim: paz e serenidade. Pq amor e paixão é fácil... difícil é me tirar a inquietude ariana q sempre me devorou, q sempre me fez mal...qdo olho p ele, além de amor e paixão, sinto vontade de ser alguém melhor, como ele, sinto uma completude, uma plenitude que me dão uma imensa paz de espírito e todas minhas tristezas e marguras desaparecem.

No meu caso, casei pq sou enlouquecidamente fissurada no meu marido. Agora outros não tenho a menor ideia...rs