sexta-feira, 1 de agosto de 2008

sábado, 22 de janeiro de 2005

DIÁRIO DE BORDO

DIÁRIO DE BORDO IV

Acordo na segunda-feira, encontro meu amigo na praia, conversamos, tento entrar no mar gélido mas não rola. Tchau amigo, a gente se vê. Gil no Colher de Pau de novo e, opa! Não cheguei a mirar, mas acertei na Inglaterra. Papo vai, papo vem, vamos à praia caminhar. Senta na areia e olha o mar. Casa-banho e LaGirl. Boate minúscula, já chego no bar e começo: antes de três cervejas eu não sou ninguém! Já pela quinta, miro e acerto no México. Adoro tequila!

Terça-feira era meu último dia, precisava aproveitar! Tarde nublada, fui à praia. Senta, olha e acerta. Desta vez foi em Florianópolis, mas serviu. Te ligo mais tarde, tchau, beijos. Passando em frente à uma pizzaria avisto o ser inglês. Sento, peço uma pizza, conversamos, vamos pro hotel, beijo vai. Quando pergunto o que mais iríamos fazer, recebo uma péssima resposta, com sotaque britânico ainda por cima. Aquele "I can't" me desanimou. Que história é essa de que só faz com quem está namorando? Que coisa de ontem, cruzes! A minha sorte foi o ser argentino chegar de surpresa, obaaa! Tchau, a gente se escreve, beijos. Hora de se arrumar e me jogar pela última vez na LeBoy. Coloco o cd do Freak Chic D-edge (trilha sonora oficial dos meus chill-ins cariocas) e entro no clima. Chopp no Gallito's, choppsssssss no Sindicato do Chopp e me jogo em um táxi. Entrando na boate encontro mais conhecidos daqui, gente legal, adorei! Rolou até um flashback bem rápido, mas nada que atrapalhasse minha mira na Colômbia. Acerto, cerveja vai, cerveja vem. Bom, o auge da noite foi descobrir que apenas eu não havia cheirado cocaína e não estava broxa no casal. Lindo não? Beijos, a gente se escreve, beijos, tchau. Termino de arrumar minhas coisas e entro no táxi para o Galeão. No caminho vou relembrando os ótimos momentos que passei na Cidade Maravilhosa, essa pessoa muito especial com quem pude passar algum tempo, as vibes indescritíveis, as baladas loucas, tudo! Posso avistar de novo a Rocinha e o Vide Gal e o Galeão.

Faz check-in, corre pro portão de embarque, senta na poltrona e tenta dormir o primeiro minuto da noite (já eram 7 da manhã!). Chega em Guarulhos, corre para fazer a conexão e uma péssima notícia vem coroar o dia: o avião atrasará apenas 1 hora e meia. Paciência. Pega o avião, chega em Campo Grande e dorme durante dois dias. Eu merecia né?

"Ah, eu tô maluco!" - ahahahahahaha, quem não lembra dessa? ahahahahaha.

Hélio - Hélio |9:54 hs comentários[0].

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sexta-feira, 21 de janeiro de 2005

DIÁRIO DE BORDO

DIÁRIO DE BORDO III

Segunda-feira eu não existi até às 16h. Ainda achava que não tinha cabeça e que meu corpo era apenas um anexo da minha ressaca. Aproveito o tempo nublado com vento para sentar em uma cadeira na praia, tomar uma água de coco e voltar ao normal. Relaxei demais e acabei dormindo por quase uma hora. Nada melhor que um sanduíche Gil no Colher de Pau doceria para mandar a ressaca pro além e chamar a próxima. Banho, vibe e LeBoy de novo (a única boate aberta na cidade). Desta vez mais vazia, deu para curtir bem a vibe e ver de longe aquele ser canadense da última noite. Vamos repetir a dose. Ganhei um ótimo presente de aniversário. Pude avistar mais umas figurinhas conhecidas aqui de CG, me passaram o telefone para combinarmos de sair, mas até hoje eu tento lembrar onde coloquei aquele papel. Vai saber!

Acordando na terça, tive uma ótima surpresa(LOVE)(LOVE)(LOVE): uma mensagem no meu celular de uma pessoa muito especial para mim. Liga, encontra, gosta e gruda. Foi assim, grudei e não deixei por quase uma semana. Dias maravilhosos. Nesta noite não saí, é claro. O taxista falhou e a vibe foi cancelada. Paciência... Na quarta-feira muita diversão, ehehehehehe. Caminhada em volta da Lagoa, bate-papo, risada, água de coco. Chegada a noite, a vibe foi enlouquecedora: dança da motinha, dá uma volta, dança da motinha de novo e tudo pronto. Dama de Ferro novamente, jogação, conversei com muita gente, não lembro o nome de ninguém. Resultado: 7 da manhã desligam o som da boate na minha cara. Fui obrigado a seguir para um after-hours no apartamento de alguém em Botafogo para continuar a festa. Som ótimo: Kraftwerk, Chicks on Speed, Interpol e Franz Ferdinand. Saindo do lugar, briguinha de ciúmes que eu achei linda e continuação do after em casa. Tudo!

Quinta, véspera de ano novo, nada melhor do que se recuperar. Comida só às 9 da noite, uma pizza básica do Zona Sul e tudo ótimo. Curtição, amasso, beijo... eram 4 da manhã e nada de dormir, tudo bem. Após uma breve soneca, nada melhor do que começar a encher a cara de novo. Tudo bem que eu bebi um litro de vodca em dois dias, mas isso é detalhe. Nada de vibe, dança da motinha cancelada por motivos maiores (trânsito em Copacabana fechado para o ano novo), restou-nos beber e ir pra Botafogo, na tal da B.I.T.C.H, uma rave péssima, cheia de gente feia em um lugar pior ainda. Vamos embora! Enfrenta engarrafamento, joga caco de vidro nos carros e pedestres (foi legal!) e capota em casa. Depois do inferno que foi passar por Copacabana na noite da virada, eu merecia. O lugar fica lotado de gente feia e brega, que se dá ao trabalho de sair de casa para ver 15 minutos de fogos de artifício, vestida de branco e com flor pra santo. É claro que eu não cheguei nem perto desse inferno de festa!

Sábado, ressaca (again!), primeiro dia do ano, precisava começar bem. Nada de dança da motinha, só me restava encher a cara no bar da Fosfobox e, depois de um "liga pra todo mundo", pega a pombinha do Dove e se joga no Dama de Ferro. Ótimo, a vibe subiu e eu dancei, beijei, pirei... Vamos embora, despedida, beijinho, adorei te conhecer, a gente se fala, capoto! Acordo, acho minha cabeça e vou almoçar. Aproveito as nuvens e vou à praia. Nada melhor do que sentar na areia e pensar na vida, vendo as ondas do mar e uma infernal rodinha de pessoas dançando funk atrás de mim. Nesta tarde, pude conhecer clássicos da música brasileira com letras inacreditáveis: "Eu to cumendo o seu marido!", "Fama de putona só porque come o seu macho!" (chega, isso é um blog de família). Mesmo sendo nublado, o pôr-do-sol é aplaudido por todos que estão na praia. Verdade, isso se repete todos os dias, a galera bate palma pro pôr do sol. E depois vem me dizer que eu que sou o louco da história né? Miro e acerto na Argentina, hum, muito bom. Hora de jantar. Fetuccini ao molho de quatro queijos no Sindicato do Chopp e casa. Banho tomado, hora de ligar o som e entrar no clima para se jogar de novo. Já de saída, toca o telefone. Rola quilo: tá, passa aqui então e a gente vê para onde vai. Acabei indo ao Dama de Ferro de novo. Desta vez o som era uma coisa meio anos 70/80 e rock. Legal! Rola umas cervejas, vamos sair daqui!

"Uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa!" - minha irmã Veridiana, filosofando bêbada.X-(

Hélio - Hélio |9:01 hs comentários[0].

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quinta-feira, 20 de janeiro de 2005

DIÁRIO DE BORDO

DIÁRIO DE BORDO II;-)

No dia 25, nada melhor do que ficar na cama a tarde toda para tentar sair da jaca. Depois de uma noite dessas, não é só o pé que entra. Cai a noite, encontro uns amigos e vamos a um lugar chamado Spazio. No terceiro andar um maravilhoso restaurante, no segundo um super munido bar (com direito a vodca com halls) e no primeiro uma boate pequena, bem no clima clube privê, com a pista toda espelhada e uma galera enlouquecida se jogando. Volto pra casa, relaxo e durmo (até que enfim!). Domingo, Rio 38º, sol escaldante. Arrisco ir à praia, Posto 9, Joana Angélica. Fico sabendo que este ponto da praia tem até fotolog! Lugar legal, gente bonita, cheiro de maconha o tempo todo (é meio legalizado lá). Frito, até umas bondosas nuvens aparecerem para inibir aquela péssima luz solar. Hora de jantar, vamos ao Spolleto. Na entrada um homem fala alto com sotaque carioca, passo reto, desprezando aquele ser. Dentro do restaurante meu amigo vira e fala: "Viu o Edmundo ali fora?". Que piada, era o jogador de futebol mais mala do Brasil e eu não reconheci. Foda-se, odeio futebol mesmo. Como se não bastasse, o peste fica bem atrás d emim na fila, falando alto sobre futebol. Eu não mereço! Saindo de lá, fui andar um pouco no calçadão para fazer digestão. Conheço um nova-iorquino oriental (viva a miscigenação) a fim de comprar drogas. Olha para mim. Vê se tenho cara de traficante! Disse que não sabia onde achar. Bom, ele quis pagar uns chopps para mim no Bofetada como forma de agradecimento pelas várias dicas de sobrevivência que eu dei. Mirei mas errei. Um dia da caça... Para me livrar logo do japa-ianque, fiz ele comprar uma caixa de Benflogin na farmácia e disse para ele tomar se quisesse se drogar. Gostaria de saber o resultado! Hahahaha!

Hora de fazer o esquema casa-banho. Caio pra LeBoy e morro de calor dentro daquela boate. Muita gente! Miro e ataco: acerto no Canadá. Dou mais uma voltinha, subo as escadas para tentar respirar ar mais ou menos puro e sou mirado e atacado: a França me acerta! Je parle? Bosta nenhuma, o jeito foi apelar pro meu péssimo inglês já usado com a África do Sul, com o Canadá e com os EUA. Imagina como deve ser eu falando inglês bêbado? Ahahaha, ainda bem que existe uma linguagem universal. A coisa complicou demais? Tasca um beijo e muda de assunto! Nunca falha! Hora de voltar à pista. Miro, ataco e... acerto no Chile. Não sei de onde, tiro um portunhol regado à vodca e dá certo. Goooool!

"Eu não sou grosso. Você que é apertadinha demais!" - Hélio Dias Filho.;-)

Hélio - Hélio |21:20 hs comentários[0].

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terça-feira, 18 de janeiro de 2005

DIÁRIO DE BORDO

DIÁRIO DE BORDO I

Saída de Campo Grande às 16:15h do dia 23/12. Faz check-in, espera o avião e voa para Brasília. Lá chegando, espera meros 50 minutos de atraso para fazer a conexão e finalmente desembarcar no Galeão, Rio de Janeiro. Para pegar minha bagagem foi um inferno: imagina que os sem-noção dos funcionários da TAM, colocaram na mesma esteira as bagagens de quatro vôos. Confusão geral, indignação e gritaria por parte de um turista nórdico. Tudo bem, vou até o balcão da empresa de táxi, acerto o preço e esqueço duas edições da Cult em cima do balcão, erro! Che Guevara e Gabriel García ficaram lá!

De dentro do táxi, a caminho do apart, posso contemplar a paisagem que me cerca: de um lado a Rocinha e de outro o Morro do Vide Gal, ótima impressão para quem acaba de chegar na cidade. Mas nada que não possa ser remediado com a vista da árvore de Natal da Lagoa. Muito bonita, mas não perdi meu tempo olhando muito. Chego, jogo as malas e corro pro Galeria, um bar minúsculo, que durante o dia funciona como galeria de arte. Muito aperto, muita gente, Batman e Robin na tv e alguns hits da Tati Quebra-Barraco no som. Miro e ataco: acerto na África do Sul (comecei bem). Cerveja vai, beijo vem e decido ir ao banheiro. Na volta esqueço com quem estava ficando, mas isso não é um problema: logo aparece um outro corpo e... gol! Desta vez acertei no Rio mesmo, Copacabana, para ser mais exato. Rala, rola, 7 da manhã eu tenho que ir embora, tchau, me liga. Deito e capoto.

Acordo, almoço no Rio-Sul, voltas e mais voltas por esse shopping de Botafogo e não demora para encontrar uma figura conhecida. Pula essa parte. Volto, tchau irmã, tchau cunhado, agora estou sozinho, solteiro no Rio de Janeiro (como ela mesma disse). Já entro na vibe e programo o que fazer depois da ceia. Um telefonema basta para garantir a jogação natalina. Tomo banho, me arrumo e preparo a mesa da minha ceia. Smmirnof Ice e licor de Cassy com algo a mais. Enquanto "ceio", posso ver a sala de um apartamento no outro lado da rua. Família reunida: a matriarca com uma cara de bunda, sentada e olhando pro nada; o genro e o cunhado conversam enquanto detonam os aperitivos (usam até aquele truque de pegar um salgadinho, fazer uma pergunta e aguardar a resposta devorando o pastelzinho); a filha tira fotos o tempo todo, não lhe resta nada mais a ser feito; as crianças brigam, irritadas por terem de esperar tanto pela ceia. Comecei a rir sozinho, que cena patética aquela.

Terminada minha solitária (mas não triste) ceia, entro no carro da minha carona e damos uma olhada nos lugares. O único que parecia estar legal era um tal de Dama de Ferro. Já tinha lido sobre ele em um site, era hora de conferir. Antes, é claro, fiquei sabendo que quem tocaria era Luís Pareto. Para quê melhor? Uhuu! Jogação, vibe, dança. Era cedo ainda quando ouço uma reclamação de "dor no estômago, eu quero ir embora". OK, vamos. Nada que um remédio não cure. Pit-stop em Copacabana para recarregar as energias e começar o after-hours. Resultado: 10 da manhã e eu estava conversando com uma travesti que era garota de programa na praia gay de Ipanema. Muito legal ela, me contou cada coisa, ahahahahaha! Melhor seria se eu tivesse conseguido dormir depois de tudo isso! Hahahaha!

"Quero casar e ter filhos." - Gisele Bündchen, algum candidato?;-)

Hélio - Hélio |21:02 hs comentários[0].

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sexta-feira, 14 de janeiro de 2005

ÀS COMPRAS!

ÀS COMPRAS!

Esse texto eu escrevi antes das minhas férias no Rio de Janeiro. Depois publico o diário de bordo dessa viagem!;-)

Faz tempo que não escrevo nada aqui no meu blog. Final de ano é sempre uma correria desenfreada. Hoje, por um golpe de sorte, o servidor do site onde eu trabalho saiu do ar. Meu chefe assinou minha carta de abolição e eu estou, finalmente, de férias. Saí de lá direto para o outro emprego, fui finalizar o ano, ter aquela conversa de "gostou do meu trabalho durante o ano? Vou continuar?" com o chefe. Descobri que teria de esperar uma hora e meia. Decidi ocupar meu tempo livre enfrentando o pesadelo de andar pelo centro comercial da cidade nesta época do ano.

Primeiro uma visitinha obrigatória às Lojas Americanas, para dar aquela mergulhada nas maravilhosas gôndolas de cds por R$9,99. Achei ótimos títulos, tudo pela bagatela de menos de 10 reais, eu recomendo! Saindo de lá, percebi que começava a chuviscar. Com a gripe que me aflige no momento, qualquer garoa é fatal, então decidi me abrigar em uma lanchonete de esquina. Encontrei apenas um lugar vago, privilegiadamente ao lado (pra não dizer quase em cima) da chapa de fritura. Lindo! Pedi um café e esperei a pseudo-chuva passar. Paguei 50 centavos pelo cafezinho, o que achei um roubo, e parti rumo ao Camelódromo.

Logo de cara se via que era Natal. Gente procurando o presente ideal (falsificado? Nossa, cada gosto!) para dar ao primo/filho/sobrinho ou qualquer outro tipo de parente. Eu sabia o que queria: um Ray-Ban ao melhor estilo "eu sou caminhoneiro mesmo!". Sempre gostei deste modelo, meu primeiro óculos escuro foi um desses. Procura em uma barraca, procura em outra (sempre prometendo dar mais uma volta e retornar caso não ache o que estava procurando) e nada. Estava quase desistindo quando me deparei com um lindo modelo marrom, estilo Janis Joplin anos60psicodélicalsdlouca e comprei. Custava R$8, mas nada que um pechincha não resolva, levei o óculos por R$6,50!!! Além de tudo, a dona da banca me garantiu que não era do Paraguai, vinha direto de São Paulo e tinha nota fiscal (não vamos questionar a temperatura da nota, ok?). Missão cumprida, agora só me restava gastar o resto do tempo andando a toa pelos confusos corredores do império da muamba. Quase fiquei surdo com todos aqueles gritos de "vamos chegar para ver uma camisa, jovem? Vamos chegar para ver um tênis, jovem? Vamos chegar para experimentar um perfume, jovem?"

Falando em roupas, fiquei arrasado quando vi uma calça da "Triton" que custava R$45. Como assim? Eu acabo de pagar 330 reais em uma e vejo outra (não do mesmo modelo) por quase 300 mangos a menos? Sux! E o que dizer da falsificação do meu Jazz - YvesSaintLaurent por 20 reais? Absurdo!

Cheio de desilusões econômicas, segui rumo ao meu emprego, já estava quase na hora. Não resisti e fiz uma visitinha à Riachuelo, erro meu. Na sessão sportwear coexistiam todos os fenótipos e genótipos humanos possíveis do planeta. Saí correndo para a sessão de camisas, calças sociais e ternos. Alívio! Apesar de raramente usar essas roupas, naquele momento elas pareciam as mais lindas.

Cansei do passeio comercial e fui ver meu chefe. Surpresa! Ele acabara de sair mas "volta daqui a pouco". Imagina, 2 horas de espera não é nada, se considerarmos que nada foi resolvido e eu ainda terei que voltar na parte da tarde. Voltando para minha casa, passei pela rua onde ficava a Feira Central. Foi deprimente ver aquele local sendo desmontado e sem os simpáticos tiozinhos japoneses vendendo alface. Enfim, o que mais irá acontecer?

"Fama de putona só porque come o teu macho!" - Tati Quebra Barraco, um luxo!;-)

Hélio - Hélio |20:59 hs comentários[1].

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sexta-feira, 26 de novembro de 2004

VIVO, LOGO...

VIVO, LOGO...

Mensagem de Natal de um cliente VIVO

Natal!

Tempo de confraternização e agradecimentos!

Entre tantos que colaboraram para que 2004 fosse o fosso que foi, lembro-me carinhosamente desta grande operadora de relógios digitais chamada VIVO, da qual sou cliente!

Esta grande companhia de coração imensurável!

Tão humana que não valoriza o material, o equipamento, a tecnologia! Faz questão de emudecer seus aparelhos, estimulando cada vez mais o contato pessoal, as caminhadas, o consumo de combustível, enfim... a aproximação entre os homens.

Quero agradecer neste momento as chamadas que a VIVO evitou que eu atendesse. Essas pessoas inconvenientes que, em pleno dia da semana, me procuravam para fechar negócios! Bem fez a VIVO em emitir radiosas mensagens de que eu estava com o aparelho desligado. Eles que busquem meus concorrentes! Viva o espírito, abaixo o vil metal.

Não posso me esquecer das mulheres. Ah, essas mulheres qu e nos telefonam! Em busca do que? Do prazer pelo prazer, do sexo pelo sexo, essas pecadoras! Agradeço ao meu calado Samsung, que me ajudou a passar noites e noites meditando, lendo livros do Paulo Coelho e assistindo "A Noite é uma criança" daquele gênio da comunicação chamado Otávio Mesquita. As mulheres que distraiam outros, porque eu quero é cultura, é vida, é lucidez!

A VIVO - na constante preocupação com o humano, com o metafísico, com o bem estar espiritual dos seus clientes - ainda me proporcionou separar os verdadeiros amigos daqueles falsos, superficiais. Os verdadeiros companheiros não desistem após cinco ou seis tentativas! Continuam e continuam e continuam tentando.

Com isso, memorizam nosso número, pensam em nós com carinho, exercitam a transmissão de pensamento.

E, no capítulo da caixa postal, uma atenção especial a esta grande operadora de calculadoras eletrônicas: agradeço os momentos de ternura e humor que passei resgatando recados guardados nos modernos e valvulados equipamentos VIVO: recados que recebi e ninguém me informou; mensagens que me informaram e nunca recebi; convite para o churrasco de Domingo, avisado na terça-feira; aviso de vencimento de conta do dia 20, recebido no dia 30; o recado urgente da (ex) amante, que ficou esperando na chuva; o filho que eu não peguei na escola; o pai que perdeu o avião; os desaforos que ouvi sem saber o porquê. Finalmente, agradeço as utilíssimas mensagens que recebi pontualmente às três ou quatro da madrugada, avisando que eu ganhara sensacionais "torpedos" a serem utilizados entre clientes VIVO até março de 2005. Quantos momentos felizes. Quanta alegria! Quanto sentimento VIVO!

A esta gigantesca multinacional da agenda eletrônica, o meu muito obrigado! Obrigado pela cultura que tive que adquirir, ao buscar entender o que é "sombra", "pane temporária", "manutenção preventiva"; "interrupção de serviços para melhoria de sua qualidade"... ora, não sejam modestos... é impo ssível melhorar o que já é perfeito!!!! O silêncio é a virtude das virtudes! Viva a VIVO!

Penso, logo existo! VIVO, logo emudeço!

Não é só! As antenas da VIVO estimulam a busca pelos pontos de melhor sinal. Quer telefonar? Pegue seu carro, vá até o telhado da Caixa D'água da Higienópolis ou ao 13º. andar do Tower Shopping. Dois pontos ótimos para conversar das 4 às 7 da manhã, com janelas abertas. Marque um sarau com seus amigos. Isso é gente, isso é VIVO!!!

Aos atendentes VIVO, meu muitíssimo obrigado! Obrigado por pedir o número do livro de registro do meu nascimento no Cartório de Registro Civil. Vocês têm razão: quem garante que eu sou eu? E se outra pessoa quiser pagar a conta no meu lugar ou - imaginem!!!! - reclamar da qualidade do meu intocável Samsung? (intocável porque nunca toca...) Isso mesmo, amigos... saibam que, após ligar para vocês, passei a duvidar da minha existência. Isso é filosofia! Isso é VIVO!!! E obrigado por me fazer pensar na minha recl amação, insistindo que todos os clientes da VIVO estão satisfeitos e só eu reclamo o tempo todo. Isso é que é atendimento personalizado. Na verdade, o silêncio do meu VIVO é como a dor: puramente psicológica!

Como sou proprietário de um aparelho chamado pré-pago, tenho alguns agradecimentos adicionais. Reconheço: sou pré-pago. Sou praticamente um marginal. Eu não presto. Sou o chato da pulga do piolho da ameba. Mereço todo tipo de açoite, de castigo, de constrangimento.

Agradeço a VIVO enquanto levo as chibatadas. Sei que quando compro 30 reais de crédito, vocês me dão 45. E, se no meio de uma ligação com um cliente, eu for surpreendido com uma mensagem de que meus créditos terminaram, sei que a VIVO faz isso pelo meu bem.

Apesar de anunciar que eu ainda tenho cento e três reais e oitenta centavos de crédito, eu deveria saber que são créditos de ouro, que servem somente para eu conversar com outros gênios proprietários de VIVO... ou seja, eu que arranje clientes entre a minha comunidade!!! Quem mandou eu querer falar com um estranho? Ele que busque os seus iguais. Eu sou mais VIVO!!!!

O bonequinho da VIVO é aquele sem boca (não fala) e sem ouvido (não ouve). Típica propaganda realista. Outra prova de respeito ao consumidor: quando me tiraram da Sercomtel, prometeram que minha conta iria diminuir. É verdade, eu pago menos, pois nada falo.

Os aparelhos VIVO têm agenda, calculadora, relógio e joguinhos. Eu ainda quero um telefone? Isso é exigir demais!

Feliz Natal para todos! Escrevo porque sou VIVO! Não o fosse, telefonaria!

Um abraço de um cliente satisfeito.

"Por você, eu iria a pé do Rio a Salvador!" - Barão Vermelho, Por você.

Hélio - Hélio |18:39 hs comentários[4].

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quinta-feira, 11 de novembro de 2004

COM LICENÇA, EU

COM LICENÇA, EU ARRASO

Se você é tão lindo (a) qunto e vive sendo vítima das piores cantada, seu problemas acabaram. Chegou o novo gui Detone o inconveniente. Nesta edição, com 20 das mais usadas cantadas e suas respostas (ótimas). Tudo isso por apenas R$99,99 e você ainda leva inteiramente grátis a satisfação de ter detonado uma pessoa sem noção! Adquira já o seu!;-)

1.Cantada: Como eu queria ser esse sorvete!

Resposta: Além de ser fresco, quer ter o pau enfiado no rabo também?

2.Cantada: Se beleza desse cadeia você pegaria prisão perpétua.

Resposta: Se feiúra fosse crime, você pegaria pena de morte.

3.Cantada: Gata, você é linda demais, só tem um problema: a sua boca ta muito longe da minha!

Resposta: Questão de higiene(boa!!!)

4.Cantada: Qual o caminho mais rápido pra chegar no seu coração?

Resposta: Cirurgia plástica, lavagem cerebral e uns 3 meses de malhação.

5.Cantada:Você é a mais bela das belas das flores, uma rosa. Quer florescer no meu jardim?

Resposta: Eu vou morrer de sede com o tamanho do seu regador(nooooooossa!!!)

6.Cantada: Eu não acreditava em amor a primeira vista. Mas quando te vi mudei de idéia.

Resposta: Que coincidência! Eu não acreditava em assombração

7.Cantada: Você tem uma boca! Deve ter um gostinho...Posso provar?

Resposta: Pode... (cospe no chão e vira as costas) [Essa eu já fiz!]

8.Cantada: Se tivesse uma mãe como você mamaria até os 30 anos.

Resposta: Se eu tivesse um filho como você mandava pro circo!

9.Cantada: Nossa, não sabia que boneca andava!

Resposta: E eu não sabia que macaco falava!

10.Cantada: Oi, o cachorrinho tem telefone?

Resposta: Tem, porque? Sua mãe ta no cio? (THE BEST!!! uooooouuuuuu)

11.Cantada: Este lugar está vago?

Resposta: Está, e este aqui onde estou também vai ficar se você se sentar aí.

12.Cantada: Então, o que você faz da vida?

Resposta: Eu sou travesti.(putz!)

13.Cantada: Será que eu já não te vi em algum lugar?

Resposta: Claro! Eu sou a recepcionista da clínica de doenças venéreas... não se lembra? (essa foi foda!)

14.Cantada: A gente já não se encontrou em algum lugar antes?

Resposta: Já e é exatamente por isso que eu não vou mais lá.(Boooooooa!)

15.Cantada: A gente vai para a sua casa ou para a minha?

Resposta: Os dois você vai para a sua casa e eu vou para a minha.

16.Cantada: Eu queria te ligar, qual é o seu telefone?

Resposta: Está na lista.

Réplica: Mas eu não sei o seu nome.

Tréplica: Também está na lista, na frente do telefone.

17.Cantada: Ora, vamos parar com isso, nós dois estamos aqui nesta boate pelo mesmo motivo.

Resposta: É, pra pegar mulher... (Olha o cara...)

18.Cantada: Eu quero me dar por completo pra você.

Resposta: Sinto muito, eu não aceito esmola.

19.Cantada: Se eu pudesse te ver nua, eu morreria feliz.

Resposta: Se eu pudesse te ver nu, eu morreria de rir.

20.Cantada: Está procurando boa companhia?

Resposta: Estou, mas com você por perto vai ficar muito mais diffícil de encontrar.

"I'm so drunk I don't mind if you kill me." - Franz Ferdinand, Jacqueline;-)

Hélio - Hélio |7:31 hs comentários[5].

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quarta-feira, 10 de novembro de 2004

THE END OF THE Y

THE END OF THE YEAR

Faz tem pó que não escrevo sobre mim, vamos lá.

Essa semana que eu fui me dar conta que faltam poucos dias para o fim do ano. Nossa, como o tempo passou rápido! Parece que foi semana passada que eu e minha prima Vanessa rodamos a cidade de Maringá atrás de uma festa de ano-novo. Não tinha percebido que já faz quase um ano que encontrei aquela cigana na rodoviária velha desta cidade.;-)

Comecei a fazer uma retrospectiva, lembrar dos fatos mais importantes, me assustei comigo mesmo! Tive uma fase hippie, uma fase neo-marxista, uma fase em que eu não era nada mesmo. Comecei a namorar, terminei, voltei, terminei. Me estressei muito, chorei mais, dormi pouco, trabalhei muito, amei quase nada e nem vi a cor dos meus salários, detonados pelas minhas dívidas.

Bom, tive um ano normal, como o de qualquer outra pessoa normal, quase, eu nunca fui uma. Perdi as contas das boladas e outros atentados que sofri na escola que trabalho, das visitas à Unha Acústica e à piscina da UFMS, das noitadas (uh!), das risadas por motivos indefinidos...

Enfim, mais uma ano em minha vida, o vigésimo. Meu Deus! Eu tenho mais de 20 anos (Elis já cantou isso), estou a caminho do meu 21º verão, que eu odeio, e nem me dei conta disso.A cada dia que passa o tempo corre mais rápido! Normal, todo mundo sabe disso. Gostaria tanto de ter 7 anos de novo, ai, seria maravilhoso.

Muitas coisas boas aconteceram: conheci Porto Alegre, Gramado, Caneloa, Nova Petrópolis, Rio de Janeiro, Brasília, pisei em São Paulo, comecei a ganhar o maior salário da minha vida, minha cabeça achou um eixo pelo qual seguir (depois de muitas fases, transformações e idéias contrastantes), meu lado emocional amadureceu bastante, minha cabeça está nova. Pronta? Não, a nossa cabeça nunca está pronta. O ser humano é um eterno vai e vem de opiniões e paradigmas.

Não sou mais militar, valeu a experiência, mas, não é meu campo. Tenho cabelo, barba e os meus pés não têm mais bolhas nem calos. Minhas alergias emocionais não existem mais, não tenho mais medo de mortos (de espíritos sim)e consigo encarar na boa um velório e funeral. Acho que em 2004 eu estou muito melhor do que no ano passado, ou seja, sou como vinho. Será?

De qualquer forma, ainda tenho pouco mais de uma mês para aumentar ainda mais o meu saldo positivo anual. Quero fechar o ano com chave de ouro, e irei! Trust me!

"Alguma coisa acontece no meu coração, que só quando cruzo a Ipiranga e a avenida São João." - Caetano Veloso, Sampa

Hélio - Hélio |14:28 hs comentários[1].

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segunda-feira, 8 de novembro de 2004

EU AVISEI - PART

EU AVISEI - PARTE I

Hoje eu pensava em escrever exatamente sobre as ações maravilhosas do nosso governo, quando recebi esse e-mail. Que vergonha ........

NOVO CONFISCO...

Achei o e-mail tão absurdo que eu mesmo consultei o site através do link desse e-mail e lá estava o tal projeto. Mesmo assim, achei que poderia ser uma brincadeira de internet. Então, fui direto ao site da Câmara www.camara.gov.br e entrei na opção "Proposições", escolhi o "Tipo" PLP - Projeto de Lei Complementar, coloquei o nome do "nobre" deputado "Nazareno Fonteles" e cliquei em pesquisar. Infelizmente confirmei a estapafúrdia informação que recebi no e-mail abaixo.

DESCULPEM A INVASÃO, MAS, O ASSUNTO É MUITO SÉRIO...

"Novo Empréstimo Compulsório (por 21 anos) já está na Câmara Federal".

ACHO QUE ESTÁ NA HORA DO POVO BOTAR A BOCA NO TROMBONE E O "PT" PARA CORRER! Divulguem e protestem. A notícia abaixo, apesar de ser uma aberração, é verídica.

Amigos, sem dúvida nenhuma o PT abriga muitos loucos. O texto abaixo é muito pior do que o ex-presidente Fernando Collor fez no passado recente:

- Estão querendo estabelecer uma Valor Máximo para cada família no Brasil gastar por mês, caso seja aprovado.

- Ficará estabelecido pelo governo que, a partir de janeiro de 2005, seus rendimentos mensais que ultrapassarem o valor determinado pelo governo (R$7.600,-/mês) irão para uma conta - como empréstimo compulsório.

Uma conta especial de caderneta de poupança, em nome do depositante, denominada Poupança Fraterna, que durante 7 anos serão administrados pelas centrais sindicais e pelos "sem terra", entre outros, e serão devolvido nos 14 anos seguintes, depois dos 7, com "remuneração da metade da poupança atual".

Para quem não entendeu, significa pegar (sim, o termo é esse mesmo) parte do seu dinheiro, administrá-lo mal, e remunerá-lo pior ainda, devolvendo muito menos da metade do total.(Se é vai devolver, pois um governo que não paga nem ao que foi condenado pela Justiça e que se chama precatório alimentício...). O nome disso é "expropriação social", típica de governos ditatoriais, para atender a "excluidos" produzidos por ele mesmo

E por uma casta de exploradores nortistas e nordestinos a que se habituaram chamar de "coronéis"...Quem sabe se o "nobre" não é filho de um deles e, com dor de consciência, pretende 'socializar' sua dor ?

Que m....; saímos de uma ditadura de direita para cairmos numa de esquerda...

Para conferir, entre no endereço abaixo que mostra como anda a tramitação desse projeto na Câmara (ao abrir, clique na figura que vem logo após os dizeres PLP-137/2004 , no início do texto) http://www.camara.gov.br/Sileg/Prop_Detalhe.asp?id=156281

A comunização a caminho PARA QUEM PENSA QUE O COMUNISMO MORREU. ESTAMOS ARRISCADOS A DORMIR EM UMA "DEMOCRACIA" E ACORDAR EM PLENA DITADURA COMUNISTA, desde que elegeram o sapo barbudo. QUEM VIVER, VERÁ!

O malfadado autor desse projeto é o de putado Nazareno Fonteles, que socialisticamente pensa que temos governo para administrar um tipo desse de fundo (ou seria melhor dizer resultado de expropriação, porque se o índice da poupança já é quase um estelionato oficial, imagine metade dessa remuneração). dep.nazarenofonteles@camara.gov.br

Não vou falar nada hoje, comentários na parte II!

"Eu sou terrível, e é bom parar!" - Roberto Carlos, Eu sou terrível;-)

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